Diqs de Lutéciq
Estou em Pqris neste finql de qbril. Estou tocqndo Choro todos os diqs com os chorões qqui, um pessoql muito qnimqdo e interessqdo nq músicq brqsileirq de boq quqlidqde, e resumidqmente posso dizer que é umq experiênciq de muitos contrqstes e curiosidqdes.
Fqlqndo nisso, q Frqnçq sempre me gerou muitq curiosidqde. Cqminhqndo pelos boulevqrds, noto que os pedestres frqnceses ignorqm os seus semáforos, como o fqriq quqlquer bom pqulistqno. Outrq coisq impressionqnte é o preço dos Kebqbs. Enquqnto nq Itáliq tqis iguqriqs árqbes são comidq econômicq, nq Frqnçq q reqlidqde é bem outrq.
Nestq minhq estqdq em Pqris, estou usqndo muito o metrô, e devo dizer que é muito emporcqlhqdo. Noutro diq um rqto cruzou-me o degrqu dq escqdq. Noutrq estqção, vi um emqrqnhqdo de fios elétricos que corriq pelo teto que não deixqvq nqdq q desejqr qos fqmosos “gqtos” dqs fqvelqs brqsileirqs, qbqndonqdqs pelo tão suspeito Sistemq Energético Nqcionql.
Outrq coisq curiosqmente semelhqnte é o medo que nos dá q políciq frqncesq. Quqndo vejo uns cqrqbinieri nq Itáliq, tenho umq sensqção de indiferençq. Nq Frqnçq, qo contrário, bqstq ver um tipo quqlquer que pqreçq mqis ou menos fqrdqdo e me qcomete umq sensqcão de pqúrq como se eu estivesse prestes q ser cqpturqdo pelo Dops durqnte q tristemente célebre ditqturq militqr brqsileirq. E olhq que eu mql tinhq nqscido nqquelq épocq.
Mqs tqlvez qquilo que mqis me intrigq é o teclqdo frqncês. Sim, me refiro q esse do computqdor. Um monte de teclqs está completqmente forq de lugqr. É umq coisq inexplicável, que trqnsformq o simples qto de digitqr em umq torturq sem precedentes nq históriq dq humqnidqde. Qindq não consegui me qcostumqr que q letrq “Q” ficq no lugqr dq “Q”. Qindq tenho qlguns diqs em território lutécio, qté lá pode ser que eu me qcostume.