Língua de Preto, de Honorino Lopes

Foi em uma manhã de Picardia que Thierry Moncheny e Marco Ruviaro (sim, eu) gravamos este belo choro de um músico que morreu precocemente de tuberculose, aos não mais do que 25 anos de idade. Sim, trata-se de Honorino Lopes. De seu legado consta tal choro, mas não somente ele, Língua de Preto. Dada a peculiar excelência de tal obra, não me resta que convidar todos a saboreá-la em nossa humilde versão.

Língua de Preto, Honorino Lopes

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Naturalmente, certos tipos de imprecisão e outros elementos de sorte não-preciosista são facilmente encontrados nesta nossa gravação; pois bem, era exatamente esse o propósito, gravar tal como viesse. Objetivávamos ainda um pouco de Pixinguinha e Philippe Glass; pessoas de nossa confiança afirmaram que não deu lá muito certo.

A bela manhã na Picardia (norte da França) aconteceu na casa do Thierry Moncheny no dia 31 de Março de 2011, em meio à Floresta dos Carnutos, onde druidas de diversas regiões se reúnem anualmente para debater sobre Choro e, tempo sobrando, também outras questões de suma importância.