Fato sabido pelos seis cantos do mundo, não é de hoje que o perspicaz duo Choro na Manga promove ferrenho embate contra os Neks, as Lauras Pausinis, os Eros Ramazzottis, os Ligabues, os Vascos Rossis, as Ivetes Sangalos, os Leandros e Leonardos, os É o Tchans, os Brunos e Marronis, os Créus, enfim, contra todas essas e tantas outras aberrações comercialescas que abusam de nossas pobres orelhas diariamente.

Pois quem estava aguardando ansiosamente por mais uma apresentação do intrépido duo Choro na Manga pôde tranquilizar-se no dia 05 de fevereiro de 2011 nas Oficinas Bohemien, cujos assediados palcos acolheram tanto Fabrizio Forte quanto eu, Marco Ruviaro, dando mais uma vez forma e vida à mais célebre formação chorística do atual cenário artístico piemontês.

Não porque eu seja um dos integrantes do duo — longe de mim —, mas há de se consentir que o duo Choro na Manga surpreendeu mais uma vez o público com seu repertório assaz audaz, eficaz e loquaz, incluindo-se sejam arranjos históricos imortalizados no sem-par disco homônimo lançado no início de 2009 (e que, nunca está por demais dizer, pode ser adquirido de diversas formas e em diversos formatos — clique aqui e veja como), sejam momentos de absoluta proficiência chorística que soem proliferar-se como capim nas pontuais vezes em que o contumaz duo Choro na Manga resolve propor-se a público. Em suma, momentos de arroubo musical impossíveis de serem descritos com palavras pagãs.
Não deixe, pois, de consultar a agenda e conferir as próximas apresentações, as próximas Rodas de Choro et cetera!