Choro ocupará Gênova em janeiro!

Os genoveses não perdem por esperar: em programa, um fim-de-semana repleto de Choro na capital lígure promovida pela Frente Chorística Genovesa. Masterclasses, rodas de choro, projeção de docmuentários e concertos. Participarão músicos italianos e brasileiros deste grande evento, que tomará conta de Gênova nos dias 18 e 19 de janeiro de 2013.

Com o Duo Baguá não tem tempo ruim

Este fim-de-semana será especial, pois serão executados em concerto vários choros quase que jamais tocados oficialmente no território italiano! Composições de Marco Ruviaro (sim, eu), de Filippo Gambetta, de Fernando de la Rúa e tantas outras mais novidades além.

Os Hominhos-Choro atacam novamente, desta vez em Gênova

Os Hominhos-Choro continuam a se espalhar pelo mundo portando a velha e boa música brasileira, sempre lutando contra as porcalhadas comerciais dessas que ocupam espaço em rádios e tevês e contribuem para a imbecilização das pessoas! Eles dão apoio total a este fim-de-semana de Choro em Genovês!

Estão programados os seguintes concertos: Choro de Rua no sábado dia 18, e um concerto duplo no domingo dia 19, primeiro com o ChocoChoro e logo na sequência o Duo Baguá, fechando assim o extenso fim-de-semana chorístico genovês. Aliás, que fechando qual nada, depois de cada concerto tem roda de choro até o amanhecer, como é sólito acontecer na famosa cidade portuária por donde tantos imigrantes italianos partiram!

Choro de Rua mostra que não toca só na Rua

Há dois masterclasses na programação. O primeiro será no sábado dia 18, com o maestro organetista Filippo Gambetta, que se tivesse nascido no nordeste certamente a esta altura do campeonato teria algum apelido tipo “Al Capone da sanfona”. No domingo dia 19 será a vez do mago dos rasgueados Fernando de la Rúa mostrar-nos um pouco do seu endiabrado violão 7 cordas flamenco-chorão.

“Il capo” do Choro lígure, Filippo Gambetta

Tendo a capo o grande mestre acordeonista Filippo Gambetta, essa super programação de Choro faz parte da série Musica allo Zenzero, que promove incontáveis atividades musicais no Circolo Zenzero, importante foco de resistência cultural. Homem de visão longidistante, daqueles que observam além do horizonte enquanto os demais se atêm à areia da praia, Filippo se dedica seja ao acordeon típico de sua região (em italiano, “organetto”), seja ao bandolim de dez cordas.